O primeiro sinal de racha na base governista do prefeito Hélio Zanatta (PSD) no Legislativo aconteceu na sessão camarária de segunda passada, dia 26. Pedro Kawai (PSDB) subiu na tribuna e não estava sereno como de costume, e ‘enfiou o dedo’ na questão das entregas dos uniformes para a rede municipal de ensino. Ele reclamou da secretária de Educação, Juliana Vicentin, que tinha garantido ao parlamentar, em fevereiro, estar com a papelada pronta para abrir a licitação.
Pouco antes, na mesma noite, o líder de governo, Josef Borges (PP), respondeu ao questionamento do colega tucano, informando que “o processo de aquisição dos itens que compõem o uniforme escolar encontra-se na fase final de construção e análises de risco para abertura da licitação e posterior entrega aos alunos”, disse, incluindo que “os itens novos serão os mesmos já entregues na administração passada”. Kawai não gostou nada-nada da situação e relatou que a secretária em questão tem evitado recebê-lo.
“O vereador tem vários mecanismos e, quando a gente está na base, não é preciso fazer documentos. Normalmente, de bom tom, nós ligamos, mandamos mensagem ou visitamos a secretaria. Diga-se de passagem, a secretária não quis nem me receber. Eu precisava de dois minutos e a senhora me mandou um mensageiro falando que não poderia me receber. Por isso, fiz este e mais alguns requerimentos para a Secretaria Municipal de Educação. Se a senhora quiser falar comigo, eu estou à disposição. Eu não vou mais procurá-la. Se a senhora quiser me procurar para evitar requerimentos, para evitar que o líder de governo tenha que subir aqui [na tribuna] para responder pela senhora, eu estou a sua inteira disposição”, declarou se dirigindo à Juliana Vicentin.
E a resposta ao requerimento 497/2025 não trouxe nenhuma novidade. Kawai, que é presidente da Comissão Parlamentar de Educação, já tinha adiantado, em reportagem anterior, de março, sobre a expectativa de entrega dos uniformes ser só para o segundo semestre.
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