Helinho não consegue desenrolar transporte escolar e dá fim a contratações para manutenção do Engenho e monitoria no Museu Prudente

Transporte nos bairros da zona rural para alunos da rede municipal opera com contrato de 2022 e sistema estadual aguarda soluções de problemas no edital da prefeitura para integrar o serviço
(Foto/crédito: Google Street)

O transporte escolar para alunos da zona rural vive um vaivém desde 2024 por problemas na redação do edital. Desta vez, não foi diferente para contratação do serviço, com decisões do Tribunal de Contas do Estado de SP (TCE-SP) publicadas no Diário Oficial do Estado no último dia 25, de medidas cautelares concedidas para "proteger um direito em caso de risco iminente de prejuízo irreparável devido à demora na decisão de um processo". 

Na licitação de Helinho Zanatta (PSD) há problemas como as ausências dos itinerários para cálculo de custo, informações acerca das escolas onde o veículo ficaria estacionado aguardando a saída dos alunos assim como aquelas que dispõe de espaço físico para os ônibus, elenca nos despachos a conselheira Cristiana de Castro Moraes. 

Por ora, os estudantes da rede municipal estão com o transporte em prorrogação de contrato de 2022 firmado com a prefeitura – de lá para cá o preço passou de R$ 217,3 mil para R$ 236,77 mil por 12 meses de transporte com a Viação Salire.

 Agora, a prefeitura deve corrigir os problemas apontados pelo TCE para relançar a concorrência que tinha pregão marcado para dia 25 de abril. O novo contrato pretende atender também alunos da rede estadual em convênio autorizado em 2024 pelo governo do estado – a estimativa para atender ambas as redes é de R$ R$ 37,61 milhões num período de 12 meses. 

Desenrola? 

Utilizando o bordão do atual prefeito, Helinho também não conseguiu desenrolar outras duas contratações para Piracicaba: uma pequena equipe de 15 pessoas para serviços gerais no Engenho Central e monitoria para o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes. 

No primeiro caso, o pregão rola desde julho de 2024 e foi revogado, sem detalhes, pela Secretaria de Ação Cultural. Já no caso da segunda, “devido à não autorização formal do Chefe do Executivo para prosseguimento do certame e pelo mesmo não apresentar mais benefícios à administração pública no presente exercício”, informou o Diário Oficial de 24 de abril. A prefeitura foi questionada pela reportagem, mas não se manifestou.

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