40% das exportações de Piracicaba aos EUA podem estar seriamente prejudicadas; prefeito e presidente da Câmara não se manifestam


Reportagem do Estadão coloca Piracicaba com a economia mais prejudicada nacionalmente por Donald Trump
(Crédito: foto oficial do presidente eleito dos EUA)

Caiu como uma bomba o primeiro lugar de Piracicaba no raque das cidades brasileiras com maior impacto com o tarifaço do presidente Donald Trump. A taxação de 50% sobre produtos comercializados na terra do Tio Sam começou a valer nesta quarta, dia 6. 

O dado sobre o município ser o mais penalizado nacionalmente foi publicado na editoria de Economia do jornal Estadão. Segundo o repórter Daniel Weterman que assina matéria intitulada ‘Tarifaço dos EUA atinge 906 municípios do Brasil’, o prejuízo por aqui ficou para o setor de máquinas e peças. 

Em reportagem complementar do mesmo jornalão, há o detalhamento para perdas a fabricantes de máquinas agrícolas, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes. 

O impacto estimado para a economia piracicabana é de US$ 1,3 bilhão. Conforme estatística do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Piracicaba exportou um total de US$ 3,5 bilhões em 2024. Caso o impacto previsto se confirme, o montante será equivalente a 37,14% das exportações locais. 

PODERES MUNICIPAIS

A reportagem também buscou saber sobre as articulações dos Poderes Públicos municipais, questionando o prefeito Hélio Zanatta (PSD) e o presidente da Câmara de Vereadores, o pastor Relinho de Rezende (PSDB), inclusive se já procuraram o governo federal, mas nenhum esclarecimento foi prestado. Segundo matéria do UOL, o plano para socorrer afetados por tarifaço está com o presidente Lula (PT) e sai até dia 12, próxima terça.

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