CAT e ArcelorMittal são as maiores prejudicadas com tarifaço de Trump com sinais de queda no lucro e prejuízo de US$ 150 milhões


Caterpillar já registra queda no lucro e demanda enfraquecida por conta do tarifaço de Trump, diz jornal
(Foto/crédito: Caterpillar)

A reportagem buscou informações sobre o impacto do tarifaço dos EUA junto à Caterpillar e Case CNH, ambas fabricantes de maquinários e gigantes do setor, mas as assessorias não comentaram impacto até o fechamento da edição, ontem, dia 7 – ArcelorMittal, Raízen/Cosan e a Oji Papéis também seguiram a mesma linha. 

Nesta sexta, dia 8, a Case informou "que acompanha de forma criteriosa a entrada em vigor das novas tarifas desde 7 de agosto". "A empresa mantém seu compromisso com o desenvolvimento do setor industrial de máquinas e equipamentos e permanece atuando junto a entidades representativas e autoridades públicas, confiando no diálogo e na negociação como caminhos para o fortalecimento das cadeias produtivas e a construção de alternativas que promovam equilíbrio e competitividade no mercado", diz nota da assessoria.

CAT e ARCELLOR

Na terça, dia 5, em texto da Reuters na CNN Brasil, está o anúncio mais fresco sobre reflexos medidos pela CAT: ‘Lucro da Caterpillar cai por demanda fraca e tarifas dos EUA’. Também na dobradinha Reuters e CNN, em reportagem do último dia de julho sobre a Arcelor, há um sinal vermelho, indicando que a empresa de siderurgia com um dos pés na Índia será a maior prejudicada em Piracicaba – a matéria fala em corte de custos e repasse da tarifa ao importador num prejuízo de US$ 150 milhões para a maior produtora de aço no Brasil. 

CANA

Já a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) alegou não ter dados sobre Piracicaba e enviou uma nota reforçando “a confiança na atuação do governo brasileiro na defesa dos interesses estratégicos do País, em especial no campo dos biocombustíveis”. 

SETOR PAPELEIRO

Conforme o site Trademo, a Oji, gigante japonesa com fábrica instalada no bairro Monte Alegre, exportou US$ 25,77 milhões para os Estados Unidos em 2024. Já a Klabin, a maior do setor de papéis e com planta na Vila Industrial, não deve ser atingida. “O CEO da Klabin, Marcos Ivo, falou nesta semana em divulgação de resultados que o tarifaço não impacta muito a Klabin. E falamos isso como um todo de negócio, não há especificação de planta”, informou a empresa. 

A assessoria do Sintipel (Sindicato dos Papeleiros de Piracicaba) também aposta num baixo impacto e optou por não comentar objetivamente o tarifaço de Trump porque está em plena campanha salarial.

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