Ao contrário do afirmado pela prefeitura, funcionamento do IML ainda não tem definição em Piracicaba e a responsabilidade é do governador Tarcísio


Em divulgação da prefeitura, vice-prefeito Sérgio Pacheco e vereador Wagnão com funcionários da Polícia Científica estadual posam para foto em frente do prédio ventilado como aceito pelo IML

(Foto/crédito: Prefeitura de Piracicaba)

Não é verdade que o Instituto Médico Legal (IML) aprovou a instalação dos serviços da Polícia Científica estadual paulista no antigo Centro de Educação Digital da Balbo. O vereador Wagnão Oliveira (PSD), do mesmo partido do prefeito Hélio Zanatta, acompanha o desenrolar do problema de realocação dos profissionais por exigência do Ministério Público do Trabalho (MPT) e relatou na sessão camarária desta segunda, dia 25, como é que a ‘banda está tocando’.

Wagnão subiu na tribuna e começou pelas explicações sobre o instituto ser necessário para fazer velório o sepultamento e “o Executivo não ter qualquer responsabilidade sobre o problema”. 

“O IML foi notificado pelo MPT pelas condições do local onde trabalham os peritos. Foi dado um prazo, até dia 4 de setembro, para que o IML ou se arrumasse dentro de Piracicaba ou fosse para Americana. No ano passado, as funerárias de Piracicaba, tanto a Abil como a Bom Jesus, me procuraram para falar com o Luciano Almeida (ex-prefeito) sobre a possibilidade de ajuda da prefeitura na questão do prédio. Mas, desta vez, ficou mais complicado. Após uma reunião, a prefeitura indicou alguns prédios para o IML visitar e checar condições de instalação, deixando a parte de necropsia para funerárias. Mas os prédios indicados pela prefeitura não tinham condições de trabalho. Inclusive, deixo claro que um dos prédios ficava na Balbo, mas ficava defronte a uma escola, e foi descartado pelos profissionais. A prefeitura mostrou mais prédios e, até o momento, não houve condições de adequação. Fato é que para uma família ir reconhecer um corpo em Americana, não tem condições. Mesmo que tenha plano funerário, a funerária não é obrigada a levar. Houve uma reunião agora à tarde e tenho a informação de um acordo com o MPT e foi prolongado o prazo porque é possível uma reforma parcial para o prédio atual do IML até a reforma definitiva, com parcerias com o Executivo e funerárias”, disse Wagnão. 

A tal reforma inicial custaria um total de R$ 7 milhões. Segundo o parlamentar, o estágio atual é de um levantamento quanto ao que precisa ser feito de imediato. A responsabilidade sobre o funcionamento do IML é do governador Tarcísio de Freitas (REP), 'amigo' de Hélio.

________

CURTE O DIÁRIO?  

Contribua com o jornal:

PIX (chave e-mail)

odiariopiracicabano@gmail.com

Na plataforma Apoie-se

(boleto e cartão de crédito):

https://apoia.se/odiariopiracicabano

***

Apoie com R$ 10 ao mês (valor sugerido).

Precisamos de 100 amigos com essa doação mensal.

Jornalismo sem rabo preso não tem publicidade!

Postar um comentário

Mantenha o respeito e se atenha ao debate de ideias.

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato