Fezes de pombas no Fórum foi debate central na sessão camarária de segunda, dia 15


Silvia Morales alertou que entrou à prefeitura plano desenvolvido pela Esalq/USP a fim de solucionar a população de aves
(Ilustração: Gemini/IA)

A breve sessão camarária de segunda, dia 15 – que durou cerca de 40 minutos – teve como debate central os dejetos das pombas que habitam o Fórum de Piracicaba. Laércio Trevisan Jr. (PL) criticou a prefeitura por falta de planejamento para higienização. “Desceu [do Fórum], se pisou no cocô de pombo, você até escorrega. Se chover, não passa pela calçada”, relatou o parlamentar. 

Na sequência, Cássio ‘Fala Pira’ (PL) classificou a situação por inacreditável tanto quanto ao cocô e ao odor exalado, propondo o corte de todas as árvores. Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo) foi a ‘adulta da sala’. 

A parlamentar lembrou ter enviado à administração municipal um plano da Esalq/USP para manejo e obras, que atenderiam tanto ao Fórum como à praça José Bonifácio, Centro. Ela afirmou que cobrará a prefeitura quanto à análise do plano. “Vou resgatar e ver com a secretaria se ao menos olharam essa proposta”, prometeu a vereadora.

+DEBATES

Trevisan também destacou as duas mortes por febre maculosa em 2025 e sugeriu um portão de mola para o Área de Lazer do Trabalhador na Rua do Porto para impedir o trânsito das capivaras entre o Rio Piracicaba e a lagoa do parque. Ele questionou o combate aos carrapatos com pulverização e lembrou que a cada quatro meses há procriação de capivaras, gerando até seis filhotes – cabendo um plano de castração.

O parlamentar também 'jogou no ventilador' a situação precária do Museu Prudente de Moraes, Centro. Segundo ele, há uma porta de madeira fixada com fita crepe e janela amarrada com fio de nylon. A exposição gerou uma brincadeira com Pedro Kawai (PSDB), proprietário de um comércio do ramo de vidraçaria e que poderia resolver o problema.

Trevisan argumentou que a situação do museu é de simples manutenção, serviço que poderia ser executado por equipe terceirizada. Wagnão Oliveira (PSD) entrou na conversa e sugeriu que a prefeitura tem contrato só com fornecedora de madeirite. Kawai encerrou o debate sugerindo um chamamento público a fim de prestar as manutenções necessárias.

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