Brito assumiu a Pasta no Executivo piracicabano em outubro deste ano; o político orbita sempre a prefeitura e o Legislativo e tem canal de comunicação
(Foto/crédito: redes sociais)
Rolaram altas críticas aos parcos R$ 74,82 milhões no Orçamento 2026 da prefeitura para seguridade social na Pasta de Edvaldo Brito. Também sobre a mesma Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e Família foi destaque a ausência da previsão de reajustes aos serviços da assistência social. Estas observações foram feitas pela vereadora Rai de Almeida (PT) durante a mesma audiência pública desta quarta, dia 10, na Câmara.
Para a secretária de Finanças, Karla Pelizzaro, apesar de parecer ser um valor “irrisório ou pequeno”, o serviço de assistência social conta com a participação de outras secretarias, como Trânsito, Habitação, Saúde e Educação – se referindo à apenas ao projeto Superação, uma iniciativa do Executivo para encaminhar pessoas em situação de rua a tratamentos de saúde e emprego.
“O trabalho [da Assistência Social] não se trata só de dinheiro, mas de boa vontade, de empreendimento. O prefeito [Hélio Zanatta, PSD] está atendo a que todos busquem soluções. Talvez, não seja o suficiente ainda (quanto à verba), mas depende de arrecadação”, defendeu a secretária.
A previsão do caixa da prefeitura para 2026 é de R$ 3,61 bilhões, e Rai rebateu a secretária. “Karla, com todo o respeito quanto a sua fala, não basta ter vontade política. É preciso ter recursos para mudarmos a realidade. E esse é um fator determinante se a gente quiser mudar. A boa vontade faz parte do comprometimento, mas precisamos de recursos públicos”, pontuou a parlamentar.
Outro ‘alto lá’ foi para as emendas à LOA de Rai e de André Bandeira (PSDB), a fim de contratar cinco bibliotecários para a rede de ensino e investimentos na GCM (Guarda Civil Municipal) para promoção de concurso público, estatuto da categoria e modernização da corporação. A secretária Karla bateu o martelo sobre a inconstitucionalidade destas inciativas porque a lei veda a criação de cargos sem cálculo de impacto financeiro.
Em tempo: é bem estranho, no mínimo, se valer de impacto financeiro quando a própria secretária de Finanças não apresenta a mesma projeção ao Legislativo sobre a reforma do Código Tributário.
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