Rápidas da vereança: prefeito enrolado com Ministério Público a contas do ‘ex-prefeito nota baixa’ a passar suave na Câmara com Josef Borges


Sessão de início de semana foi agitada; confira os principais debates no plenário
(Foto/crédito: Guilherme Leite)

O desembarque de Luiz Antônio Tavolaro da cadeira de chefia de gabinete do prefeito Helinho Zanatta (PSD) foi pedido em 1º de abril pelo Ministério Público e até agora nada de sua exoneração. A informação sobre a decisão do promotor Luciano Coutinho foi dada pelo vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) durante a sessão camarária desta segunda, dia 19 – o prefeito colocou duas pessoas no alto escalão, digamos, complicadas.

FAKE NEWS?
Também pegou bem mal a campanha do empresário e político Edvaldo Brito em favor do projeto imobiliário Boulevard Boyes. Na semana da audiência do Condephaat em Piracicaba, cada ‘time’ defendeu o seu lado – e até aí, tudo certo. O ponto em questão foi Brito acusar a vereadora Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo) de ser contra o desenvolvimento do município. Ela, que é engenheira e urbanista, trava uma luta incansável para trazer modelos internacionais, inovadores e de fiscalização para urbanização e sustentabilidade – mesmo ao arrepio da vereança e do Executivo.

ELEVAR
Outro quiproquó da noite de início da semana foi apresentado por André Bandeira (PSDB). Já está com a prefeitura requerimento de sua autoria sobre o transporte especial para deficientes. O parlamentar procura apurar o descumprimento com a legislação no Elevar no leva-e-traz para lazer e esportes e a falta de transparência nos critérios de divulgação e prestação do serviço. 

CONTAS DE LUCIANO
Para fechar, o eterno líder do governo na Câmara, Josef Borges (PP) – que ocupa o cargo nesta e na gestão anterior e é, agora, presidente da Comissão Parlamentar de Finanças e Orçamento – já sinalizou a aprovação das contas de Luciano Almeida (PP) no exercício de 2022. A certeza é grande que tudo passará tranquilamente pelo plenário porque a base governista é maioria e a lua de mel com Helinho Zanatta (PSD) persiste. O ex-prefeito, digamos, foi um ‘prefeito nota baixa’, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

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