Movimentos pelo ensino municipal publicam documento sobre reunião com secretária de Educação e apontam precarização no trabalho da categoria e serviços de atendimento à criança com deficiência e merenda


O clamor é por monitoramento das ações da prefeitura em prol da categoria bem como para a educação com qualidade
(Foto/crédito: reprodução)


Educação em pauta: a reunião

Criança com deficiência, Plano de Carreira, terceirizações (geral e na merenda) e questões contratuais de profissionais foram temas abordados com a secretária municipal Juliana Vicentin e a categoria, por meio do Coletivo Educação em Foco e o Movimento Luto pela Educação. A reunião aconteceu no último dia 13 e, em carta, foi comemorada a abertura democrática nas conversas, mas com ressalvas.

“Os encaminhamentos debatidos representam avanços importantes, mas exigem monitoramento constante para que se concretizem de forma satisfatória.  A categoria segue mobilizada, reivindicando pautas salutares, cobrando transparência na elaboração do Plano de Cargos e Salários (Plano de Carreira), melhores condições para os contratados e a garantia de que a inclusão escolar ocorra sem retrocessos.  A disposição da secretária de Educação em ouvir os educadores representa um avanço importante, contudo apenas a efetiva implementação das demandas apresentadas poderá assegurar a real valorização dos profissionais da educação e, consequentemente, promover uma educação pública mais justa, inclusiva e de qualidade para todos”, termina o documento assinado pelos movimentos.

Educação em pauta: problemas

O atendimento à criança deficiente caminha para a contratação de profissionais com ensino médio, intenção sinalizada pela secretária de Educação de Hélio Zanatta (PSD). Para os movimentos da categoria da educação, embora agilize a demanda, “há preocupação quanto à qualidade e à formação desses profissionais, uma vez que a terceirização pode fragilizar vínculos, aumentar a responsabilidade do docente responsável pela sala e comprometer a especialização necessária”.

Quanto a terceirização da alimentação da rede municipal de ensino – mesmo ambos movimentos se colocando contrários – a secretária Juliana Vicentin colou a impossibilidade de manutenção da situação com merendeiros atuais. Segundo a carta, metade desta categoria está afastada por motivos de saúde decorrentes das próprias atribuições do cargo, de 294 apenas 166 estão aptos ao trabalho – a titular da Pasta também alegou que os concursos públicos não se mostram eficientes para preenchimento das vagas. Leia o documento completo do Coletivo Educação em Foco e Movimento Luto pela Educação aqui.

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