Mobilidade urbana e moradia são destaques negativos. Piracicaba vai mal na região metropolitana em dados sobre moradia própria, mobilidade ativa e acessibilidade. É o que aponta um estudo amplo e recente do Observatório da Região Metropolitana de Piracicaba, com núcleo sediado na Esalq/USP.
Piracicaba está abaixo da média de 53,4%, aos 52,35%, para aqueles que possuem casa própria, impactando na qualidade de vida.
No quesito sobre mobilidade urbana, apenas 14,43% dos domicílios na cidade têm pontos de ônibus nas proximidades e apenas 1,3% é servido por estruturas para trânsito de bicicletas.
Outro segmento do estudo mostrou que apenas 35,5% das calçadas estão livres de obstáculos – dificultando a vida de, por exemplo, idosos e cadeirantes.
“O quadro, em geral, revela que as cidades da RMP ainda tem um longo percurso a percorrer para tornarem-se cidades sustentáveis e resilientes, que requer decisão política e empenho dos gestores públicos no sentido adequar suas ações em acordo com o Estatuto da Cidade, bem como aos Objetivos do Desenvolvimento da ONU, com vistas a buscar o bem-estar e a qualidade de vida. Observa-se que há muito a ser feito e em muitos casos significa uma reorientação da trajetória urbana com vistas a priorizar o transporte público coletivo ao individual; o ciclismo como meio de transporte e não apenas como lazer e o caminhamento que tanto bem faz a saúde das pessoas”, diz a conclusão do estudo, baseado em dados do Censo 2022, do IBGE.
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