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Situação viralizou nas redes sociais; central em Brasília nega desligamentos por conta do trabalho voluntário (Foto: reprodução) |
A unidade do Sest Senat de Piracicaba está proibindo os cuidados com gatos abandonados no local (clique para ver o vídeo). São cerca de 60 animais e há informações apuradas pelo jornal de que a direção da escola está ameaçando demitir os funcionários que se organizam voluntariamente para alimentar e castrar os animais. A frente de cursos profissionalizantes é ligada à Confederação Nacional do Transporte (CNT), uma representação empresarial com peso de 6,5% no PIB brasileiro – produto interno que atingiu R$ 11,7 trilhões em 2024.
Segundo Aline Reis Roriz Nascimento, analista plena da Gerência Executiva de Comunicação em Brasília, por meio de nota enviada à reportagem, a entidade privada está deliberadamente impedindo a ação voluntária dos funcionários – e quem castra e alimenta são eles – e esperando solução da prefeitura. O resultado é a fome.
“O SEST SENAT informa que acompanha a situação envolvendo felinos de vida livre que circulam em uma praça pública ao lado da unidade de Piracicaba (SP). Desde o início do ano, a instituição acionou o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Vigilância Sanitária, adotando as providências técnicas cabíveis, incluindo a castração de parte dos animais. Diante do aumento do número de felinos na área, a direção da unidade orientou que a oferta de alimentos não ocorra dentro de suas dependências, por se tratar de um espaço voltado à prestação de serviços de saúde e bem-estar. A medida tem caráter exclusivamente preventivo e busca preservar as condições sanitárias do local, considerando que a permanência dos animais em áreas internas tem provocado impactos estruturais e potenciais riscos sanitários. O SEST SENAT esclarece que não há qualquer determinação institucional de punição ou ameaça de demissão relacionada a ações voluntárias. A instituição mantém diálogo permanente com o CCZ, que se comprometeu a realizar a captura, castração, marcação e vacinação antirrábica dos felinos, reafirmando o compromisso com a saúde pública e o bem-estar animal”, diz a íntegra da nota.
A prefeitura foi procurada pela reportagem, mas não confirmou a abertura de conversas com a entidade e nem quanto à previsão de ação do CCZ no local. Em tempo: a prefeitura, nenhuma delas, conseguiu resolver o maior foco de zoonoses de Piracicaba, no Cemitério da Saudade, com 900 gatos, e o Sest-CNT está totalmente descolado da realidade do município onde atuam.
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